Compostagem e horticultura agroecológicas no Colégio Estadual Antônio Quirino - Visita 01
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No dia 12 de setembro de 2013 foi iniciada uma operação de compostagem mais técnica no CEAQ, para aproveitar os resíduos orgânicos crus diariamente gerados em volume significativo na cozinha do Colégio e utilizá-los transformados em adubo na horta escolar que está sendo reativada pelo Programa de Coleta Seletiva Solidária do INEA/SEA-RJ, por meio da pedagoga e educadora ambiental Gaia Traverso e do professor de Ciências Eduardo Ribeiro.


Os resíduos já estavam sendo separados há alguns dias, com a intenção de viabilizar a produção local de hortaliças (ver fotos mais abaixo), mas eles estavam sendo simplesmente amontoados sob uma pequena cobertura, junto a montes de terra de origem e teor desconhecidos.


Com ajuda do Prof. Eduardo, que integra a equipe de Educação Ambiental do CEAQ, iniciamos imediatamente o preparo de um composto (em leira) numa área que já estava há anos sugerida para ser a "minicentral de compostagem do Colégio. Recolhemos alguma palha disponível na área e preparamos a camada inicial para receber o lixo orgânico retirado de onde estava inadequadamente recolhido.

Acima, a remoção dos resíduos onde estavam amontoados e expostos, que foram então depositados na área apropriada e cobertos com palha.
Abaixo, o local onde antes estavam depositados os resíduos orgânicos.  Uma operação de compostagem - por menor que seja, ainda mais em área urbana, e ainda mais em área escolar - precisa ser um espaço onde primam a limpeza, a técnica, a organização e a alegria.



Acima, os alunos que colaboraram na atividade de remoção dos resíduos do "abrigo" onde estavam para o local adequado, onde foram depositados sobre uma camada de palha e logo cobertos por outra camada, não se deixando nada descoberto. Notem que o composto já começa a ganhar altura, e a partir de agora vai receber diariamente alguns baldes de lixo orgânico cru.
(Os restos cozidos e temperados devem ser destinados à alimentação animal. E - preferencialmente - devem ser reduzidos ao mínimo possível.)

Quando esse primeiro composto chegar a cerca de 1,20 de altura, deixará de receber resíduos, e após cerca de três meses todo o material estará decomposto e pronto para ser usado como adubo na horta escolar.
A ideia é fazer um composto por mês,  e usar como adubo  o composto feito a quatro meses atrás, de modo que haja sempre simultaneamente quatro leiras na minicentral: um sendo formado naquele mês, outro sendo usado, e outros dois em fases intermedárias de decomposição. Vejam aqui uma minidescentral de compostagem comunitária com sistema semelhante.

As atividades de compostagem e horticultura escolar no CEAQ podem produzir - além de alimentos saudáveis - diversas oportunidades para os alunos adquirirem uma série de talentos e capacidades, desde que seja explorada em todas as suas dimensões, inclusive a geração de renda, como fator motivacional irresistível.

Os estudantes que se envolverem em suas operações aprenderão, então, a (1) planejar e trabalhar em grupo; (2) usar a matemática e a informática para controlar a produção, as vendas e a distribuição da renda conforme as horas trabalhadas; (3) usar/construir aparatos eletrônicos para monitorar as condições ambientais e proceder a rega somente quando necessária; (4) promover o marketing de seus produtos; (4) produzir em cooperação com o mundo natural; compreendendo na prática conteúdos de biologia, química, física; ecologia, economia; (5) adquirir experiência e responsabilidade profissionais etc.




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