Compostagem
e horticultura agroecológicas no Colégio Estadual Antônio Quirino -
Visita 09
Em 24
de abril de 2015 realizamos a primeira visita depois de o projeto do INEA ter
sido "descontinuado" e verificamos que a horta e a minicentral de
compostagem estão "praticamente" abandonadas. Apesar do esforço dos
educadores ambientais contratados pelo INEA, a falta de integração com
os moradores interessados em participar do projeto como
voluntários contribuiu para a interrupção das atividades tão logo o
contrato foi suspenso.
Agora é preciso organizar um
grupo de interessados para colaborar com o CEAQ na reativação ao menos
da minicentral de compostagem, pois não é possível regredir para a
época em que os resíduos orgânicos do Colégio iam poluir a natureza.
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Acima, a área
da compostagem em 2014, ainda sob os cuidados da equipe contratada pelo
INEA. À direita,
situação atual (abril de 2015) da mesma área. Os resíduos orgânicos
escolares que vinham para a compostagem voltaram a ser destinados ao
caminhão do lixo e vão poluir a natureza lá perto do Rio Paraíba, a uns
60km daqui.
Notem
que a leira coberta com plástico foi uma experiência para evitar o
excesso de chuva, mas a solução da cobertura com palha é bem melhor,
pois permite maior arejamento. De qualquer modo, a
solução mais adequada para um ambiente escolar é cobrir toda a área da
minicentral (cerca de 25m2 com telhas de plástico translúcido.
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Também faltou um
plano objetivo para envolver os jovens mais motivados numa espécie de
"clube", que promovesse várias atividades relacionadas com a horta e a
compostagem, dando-lhes oportunidade para desenvolver várias
capacidades e experimentar na prática a educação ambiental, a
agroecologia, a agricultura urbana e o empreendedorismo. A participação
organizada dos jovens interessados em um projeto que incluísse a
geração de renda associada à capacitação para o trabalho em grupo, ao
planejamento e controle informatizado de um negócio, ao marketing e à
comercialização dos produtos da horta etc. seria a garantia de que o
projeto não acabaria com o previsível fim do contrato com o INEA.
Mas essa abordagem só poderia ter sido encaminhada se tivesse havido
maior integração da equipe do INEA com os voluntários interessados em
aproveitar melhor o investimento estadual na região, para evitar que o
esforço se perdesse como costuma acontecer.
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Visão
geral da horta em 2014 e em abril de 2015. A experiência internacional
mostra que só a organização de um "clube de jovens" estudantes
envolvidos com a operação da horta em bases didático-comerciais pode
garantir o sucesso sustentável da atividade.
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Repetindo: Agora
é preciso organizar um grupo de interessados para colaborar com o CEAQ
na reativação ao menos da minicentral de compostagem, pois não é
possível regredir para a época em que os resíduos orgânicos do Colégio
iam poluir a natureza.
Quer participar? então comunique-se, você vai gostar: jmoura@agriculturaurbana.org.br
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