Moradores apreensivos e desorientados vão desfigurando as vilas locais

Todos os cidadãos têm o direito e o dever se garantir sua segurança e de suas famílias, e construir muros e cercar suas casas pode se tornar mesmo inevitável.

Mas seria melhor promover o respeito mútuo e a boa vizinhança, criar oportunidades sustentáveis de geração de renda para todos, e orientar os moradores a preferirem cercas-vivas ou muros cobertas por hera , de modo a embelezar nossas vidas e não decepcionar os turistas que vêm em busca de visões mais naturais - e não esperam encontrar uma réplica do que se vê nas comunidades mais carentes do entorno do Rio de Janeiro.

Ao lado, muro gigante recém construído no Lote 10 escondendo um gramado bem cuidado que embelezava toda a rua.
Abaixo, o muro construído na Capelinha, logo no início das obras de pavimentação, empobreceu irremediavelmente a paisagem.

Acima, fotos de muros mais antigas.
Abaixo, novos muros vão empobrecendo a paisagem nas vias, vilas e vales.
Os dois primeiros, incríveis, ficam na chegada a Maringá; o terceiro, na vila de Visconde de Mauá, pede uma cobertura de hera ou alguma trepadeira.



A seguir, muros recém construídos, como reação natural ao clima de insegurança crescente, resultante da facilitação do acesso sem maiores cuidados e do aumento do número de visitantes estranhos.

 Vejam fotos anteriores de muros notáveis recentemente construídos na região