Sebrae-RJ e Instituto
Ideias realizam a segunda Audiência Pública do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável Para quem não teve tempo para assistir aos três vídeos que registraram toda a reunião (cerca de três horas), estamos apresentando o resumo do que houve de mais importante. Por favor, quem esteve presente e queira incluir algo notável que nos escapou, por favor nos avise. E todos estão convidados a incluir seus comentários. Vamos ver se usamos melhor a internet como ferramenta de interatividade e inovação em benefício da região. A segunda reunião do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável foi realizada às 14h do dia 15 de agosto de 2013 no Hotel Bühler, em Maringá Minas. A reunião começou com a facilitadora da empresa Focall expondo as conclusões dos cinco grupos organizados na reunião anterior para analisarem nossos principais desafios. Depois, a facilitadora convidou os presentes a se dividirem em cinco grupos, para aprofundar os temas levantados na reunião passada, priorizá-los, e eventualmente incluir novas questões em cada uma das cinco dimensões críticas analisadas. Diante do número reduzido de presentes, decidiu-se em separar os presentes em apenas dois grupos. Abaixo, suas conclusões: Serviços públicos: Infraestrutura e mobilidade Falta da construção e operação do pórtico nas RJ-163 e 151 Falta de transporte adequado para os três segmentos (a) turistas; (b) local interno (c) externo Falta de diálogo entre empresários dos setores de transporte, hoteleiro e poder público Falta de fiscalização e controle do excesso de velocidade Falta de radar, Falta de estacionamento, Falta de caixa 24 horas, Falta de ciclovias entre as vilas, Precariedade nos meios de comunicação: telefonia fixa, móvel e internet, Precariedade das pontes, Falta de agência oficial dos Correios, Precariedade do sistema energético, Falta de fiscalização no sistema de entregas (fornecedores), Falta de regularização fundiária, Falta de normas para o uso da água. Segurança Falta efetivo na PM e na GM GA PC Bombeiro Falta um posto físico para segurança ambiental Falta de ronda diariamente pela região Saúde precariedade na infraestrutura física, fixa e móvel falta de atendimento 24 horas Faltam medicamentos Faltam profissionais voltados à fitoterapia Precariedade no saneamento básico e sua fiscalização Educação Faltam cursos profissionalizantes nas áreas de turismo, produção rural, ambiental e cultural Desvalorização dos profissionais de educação Faltam profissionais de educação Falta educação ambiental nas escolas, para a comunidade e os turistas Faltam áreas para a prática de esportes e atividades Falta creche Falta de gestão na biblioteca pública Falta de cumprimento da Política Nacional de Educação Ambiental Desvalorização/abandono de movimentos/projetos ambientais como o "Jogue limpo com o Rio Preto". Articulação e representatividade Além das deficiências já listadas, foram acrescentadas: Na questão geográfica, problemas de integração com os governos municipais e estadual Pessoas de fora representando a região Depreciação das entidades locais Falta de transparência nas associações Repúdio ao uso de violência contra quem pensa diferente Falta de transparência e de credibilidade nos canais de representatividade Retirar o "tópico" sobre pessoas de fora representando a região Falta de identidade comum integrada e abrangente Ocorreram divergências em torno de dois pontos:
do grau de coesão ou ruptura dos atores locais e declarou, quanto às agressões sofridas por quem critica o modo como nossa região é gerida, praticadas por pessoas usando faixas de uma "associação de moradores" de Maringá e Maromba, que as pessoas não são violentas à toa... Questões ambientais Falta de fiscalização em todos os níveis Falta de conhecimento onde denunciar crimes ambientais Falta de Educação Ambiental para todos, moradores, empresários, turistas e gestores Áreas com risco de desabamento Falta de informação, de alternativas e assistência técnica para compatibilizar a produção rural com o meio ambiente Falta de saneamento completo (tratamento do esgoto e abastecimento de água) Lixo trazido por turistas Falta de coleta seletiva geral e universalizada, falta de lixeiras (e coleta de seu conteúdo) Falta de incentivo para a geração local de energia Poluição sonora por veículos, casas noturnas, obras etc. Poluição visual (e degradação estética) Falta de integração e apoio ao produtor rural A facilitadora encerrou a reunião elogiando a produção do dia e marcando a reunião para setembro, quando será explicada a etapa de planejamento das ações e projetos, ressaltando ainda a importância de chamar mais gente para encontrar as melhores soluções para os problemas levantados. Lembrada sobre a necessidade de reforçar convite aos atores relevantes na região, diante da fraca adesão ao processo, a facilitadora informou que são feitos contatos por email e telefone com todos, e muitos até confirmam mas na hora não comparecem. Talvez por perceberem o inevitável esvaziamento do processo a partir da relutância de seus facilitadores em acatar nossas recomendações e começar pelo princípio: superando a ruptura existente no tecido social da região. |
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