Projeto
Pinto e Planto



Conforme previsto em nosso projeto, no dia 24 de janeiro de 2014, um grupo de moradores visitou a ponte do Pavão para verificar como podemos melhorar o paisagismo daquele local, que já foi tão bucólico e acolhedor.

A principal necessidade é reduzir a interferência visual das muretas da ponte, que infelizmente escondem as águas do rio Pavão atrás de um monolito de concreto.

A ideia é torná-las verde-musgo, para que se integrem melhor à paisagem. Ou pintando ou - como foi imaginado em conversa com o engenheiro José Roberto, do DER - misturar "pó xadrez" verde na "nata de cimento" que aquele Departamento vai aplicar sobre elas, para dar acabamento.

Nas áreas livres em seu entorno, pretende-se o plantio de plantas floridas e de árvores frutíferas.

Para realizar essa intervenção, os moradores da região - especialmente os do vale do Pavão - serão convidados a participar do mutirão a ser marcado em breve.

Os voluntários do Espaço Evoluindo estão apoiando essa iniciativa dos moradores do Pavão e de Maringá RJ.

Legenda do mapa:
de 1 a 4: Jardins - A: ponto de ônibus demolido - B: perigo para pedestres



Abaixo as muretas à direita e à esquerda de quem sobe a estrada rumo a Maringá.
Ao longo das duas muretas serão plantadas flores apropriadas às condições locais. Notem na foto à esquerda a profusão de fios tombados da rede aérea.
Dentro de poucos dias, ambas as muretas receberão um acabamento por conta do DER, na forma de uma "nata de cimento".
Em conversa realizada hoje com o Engenheiro José Roberto, do DER, combinamos que lhe forneceremos 20 caixas de "pó xadrez" na cor verde, para misturar ao cimento que será aplicado às muretas. Com relação às muretas da ponte sobre o rio das Cruzes, serão necessárias mais 40 caixas. Ainda bem que é um produto muito barato.

Acima: O jardim 1 fica antes da mureta da ponte à esquerda (para quem sobe). Os jardins 2a e 2b ficam logo depois, na esquina da entrada para o vale do Pavão, cuja comunidade se beneficiará com a recuperação paisagística de seu acesso.
Abaixo, os lados esquerdo e direito do acesso ao vale do Pavão oferecem muito espaço para plantios.
Notem, na foto à direita, a ausência do ponto de ônibus que havia ali, demolido durante a obra e ainda não refeito, apesar de sua importância para os moradores locais, inclusive crianças estudantes, que precisam permanecer no local mesmo em dias chuvosos.





Acima, à esquerda, essas placas precisam ser remanejadas, para não cobrirem o ponto de ônibus nem a natureza. Acima à direita, e abaixo, uma armadilha mortal: a calçada gramada termina subitamente sobre o despenhadeiro que desce em direção ao rio Pavão.
Será necessário uma espécie de cerca (viva) para impedir que alguém descendo de Maringá, a pé, de noite, "calibrado", despenque ribanceira abaixo.


Mas não adianta a gente querer embelezar e vir o estado e pintar esse grafismo tosco no meio do nada, em vez de preparar canteiros para sinalizar as vias, que quebrassem a brutalidade do asfalto e amainassem o calor, cada vez maior.

Estas maxi-pinturas no chão lembram as figuras gigantescas misteriosamente escavadas há séculos por povos desconhecidos, no deserto de Nazca, Peru, que só podem ser percebidas de grande altitude, suscitando a hipótese de que eram os deuses astronautas.