Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos - GTRS
Conselho da APA Federal da Serra da Mantiqueira - CONAPAM
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Introduzindo a compostagem descentralizada em Delfim Moreira, MG
Avaliação do uso dos primeiros composteiros e visita à Escola Estadual


No dia 6 de julho de 2016 foi realizada uma visita ao bairro-piloto Vila Rica para verificar o uso dos composteiros que foram distribuídos na visitação de 2 de junho, conforme o projeto em Delfim Moreira em parceria com o Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos do CONAPAM. A equipe foi composta por Juliane Coura, Secretária Municipal de Agricultura e Ambiente, Máira Maia, analista ambiental da APA da Mantiqueira, e Luis Armondi e Joaquim Moura, voluntários do GTRS.

Dos oito composteiros distribuídos um mês antes, seis estavam sendo usados e dois foram recolhidos por falta de uso e entregues a outros moradores do bairro mais interessados.
Os outros cinco composteiros entregues em junho estão em uso em moradias fora do bairro-piloto, e não foram visitados.
Nesta visita foram distribuídos mais três composteiros - inclusive para um restaurante "grande gerador", perfazendo um total de 17 artefatos instalados em Delfim Moreira.


No geral, os composteiros domésticos recebem poucos resíduos orgânicos, certamente por que a maioria das famílias consome poucas frutas e verduras, consumindo mais arroz e feijão, pão e macarrão, biscoito e enlatados como salsicha.
Foi observada, por exemplo, uma mãe que almoçava com a sua filha apenas miojo com salsicha.
A compostagem é apenas a base para a prática da horticultura urbana e melhorias na alimentação e na saúde.





Abaixo, uma plaqueta para identificar onde se faz compostagem foi afixada nas casas, como meio para divulgar a prática na comunidade.

Visita à Escola Municipal Filomena Peixoto Faria
O composteiro nesta Escola foi instalado após oficina realizada em 22/03/2016 e está sendo usado, talvez de forma pouco sistemática.
Ainda não tivemos a desejável interação com os alunos e com a professora de educação ambiental para aproveitar melhor o potencial pedagógico da prática da compostagem. Em agosto vamos retornar à Escola para desenvolver mais a ação e envolver alunos, professores, funcionários e suas famílias.

Acima, à direita, o local onde está o composteiro precisa ser "o mais bem cuidado" da Escola, para manter as boas condições ambientais e deixar claro que a prática da compostagem não é algo sujo nem inferior. Por isso, sempre que vamos à Escola, aproveitamos para recolher todos os resíduos que "surgem" no chão da área. Os orgânicos vão para o composteiro, e os demais vão para um balde e depois para o caminhão do lixo.
Fazendo isso, estimulamos o funcionário que cuida da horta e da compostagem a perceber a importância do acabamento para valorizar o seu trabalho e embelezar crescentemente o seu cotidiano.
Abaixo, resíduos orgânicos ainda descobertos no composteiro - o que não deveria acontecer. É importante cobri-los logo que chegam.



Visita à Escola Estadual Marquês de Sapucaí
O envolvimento dos jovens estudantes do ensino médio é fundamental para levar adiante os vários projetos necessários para aumentar a sustentabilidade do município e lhes garantir melhores condições de vida no futuro.
Com esse objetivo, tivemos uma reunião com a diretora Stela Mara e ficou marcado que em agosto começaremos uma parceria para realizar atividades com os estudantes que incluirão educação ambiental e ética combinada ao desenvolvimento de liderança e empreendedorismo, prevendo-se projetos de geração de renda a partir de iniciativas ligadas à "economia verde".
Abaixo, visão do pátio interno da Escola e da área apontada pela Profa. Stela Mara, diretora da Escola Estadual, como a mais adequada para a compostagem, por estar entre a cozinha e a horta.