Manutenção de microcentral de compostagem escolar

Na Escola Municipal Francisco Quirino, na vila de Visconde de Mauá, Resende RJ, os resíduos vegetais crus são trazidos para uma  microcentral de compostagem instalada em meio a uma minihorta.

Lá esses resíduos são compostados dentro de cilindros de tela de arame soldado, conforme o sistema Reduzo Lixo. Enquanto um cilindro vai sendo cheio, os resíduos depositados no outro vão se decompondo.


As fotos abaixo mostram o serviço de conservação do sistema realizado em 25 de junho por voluntários do Espaço Evoluindo.


Na foto acima podem ser vistos três problemas típicos da falta de prática e de experiência, carência que vai sendo progressivamente sanada a cada visita dos Evoluintes à Escola.

O primeiro problema foi a deposição de resíduos orgânicos "frescos" no cilindro da direita, que já estava lotado e "fechado" para novas cargas desde o início de maio último, quando então foi preparado o cilindro da esquerda, para receber os resíduos pelos próximos meses (até setembro). 
Enquanto isso, no cilindro à direita, os resíduos mais antigos irão se transformando em húmus, que estará pronto também em setembro (quando o composteiro será esvaziado para receber nova carga pelos meses seguintes).
A altura do composto dentro do cilindro da direita vai abaixando conforme os materiais vegetais originais se decompóem e perdem água.

Jogar lixo orgânico fresco no cilindro da direita significa misturar resíduos frescos com outros mais antigos, já em estado mais avançado de humificação,
atrasando e atrapalhando o processo.

O segundo problema foi a falta de cobertura dos resíduos frescos (em ambos os cilindros) com materiais mais secos, como folhas, grama cortada, capim etc. O ideal é cobrir imediatamente após a deposição de cada camada de resíduos frescos no cilindro da vez.

O terceiro problema foi a falta de varrição em volta dos cilindros, necessária para manter o chão da área sempre limpo de resíduos orgânicos provenientes da cozinha da Escola. Essas formas brancas à direita são cascas de ovos, misturadas com algumas folhas de alface e pedaços de cenoura. 
Nota-se que o espaço tem sido varrido (senão a situação seria bem pior), mas o capricho deve ser constante, até por que a qualquer momento a Escola pode ser visitada por alguma autoridade interessada no assunto, e o lugar precisa estar sempre impecável.

Abaixo, recolhendo folhas para levar para a Escola e facilitar a cobertura dos resíduos orgânicos cada vez que forem depositados no composteiro pelos funcionários.


Cobrindo os resíduos em ambos os composteiros com folhas secas recolhidas da rua.

Abaixo, o aspecto da microcentral de compostagem da Escola Municipal Francisco Quirino após a manutenção, com os resíduos nos dois cilindros já cobertos e o chão varrido. As merendeiras da Escola e a sua diretora tiveram oportunidade para presenciar essa atividade, adquirindo assim maior experiência "de primeira mão" para conduzirem a operação de compostagem da Escola a níveis crescentes de excelência e de eficácia pedagógica para todos.

As duas fotos a seguir permitem perceber melhor as duas situações - antes e depois da manutenção realizada.