No Lote 10, a poucos metros da ETE, vazamento lança milhares de litros de esgoto no Rio Preto

Visconde de Mauá, 02 de abril de 2012


Um bueiro da rede coletora de esgoto estourado pelo excesso de pressão, resultado de algum entupimento adiante, está há dias despejando no meio de uma rua importante do Lote 10 uma quantidade significativa de águas servidas (alguns milhares de litros, após seis dias de derramamento), sem qualquer reparo.

A população afetada pelo mau cheiro, em suas moradias ou negócios, já buscou auxílio junto à equipe da ETE (que fica a menos de 100 metros deste bueiro estourado), e junto à prefeitura de Resende, à administração regional, à operadora "Águas das Agulhas Negras". e até o Ministério Público, sem qualquer resultado. Os comerciantes das ruas por onde passa a correnteza mal cheirosa e insalubre já padecem vários dias de vendas em queda.


Acima, o bueiro vazando esgoto há seis dias, no Lote 10.


Lá vai o esgoto, correndo há dias a céu aberto em pleno Lote 10.

a Pelo tamanho do percurso encharcado de água dá para ter uma ideia do volume em trânsito.


Aqui a vala já entrou na reta final, em direção ao Rio Preto (o morro no fundo da foto está em Minas Gerais).


Em frente à marcenaria do Pedro, a vala cai em um bueiro de águas pluviais que desagua no córrego que drena parte do Lote 10, atravessa por baixo a RJ-151 e despeja no Rio Preto.

A manilha na foto à esquerda conduz as águas que vêm no córrego que drena grande parte do Lote 10 por baixo da RJ-151. 
Notem que seu leito está quase seco, à exceção do lado direito - onde estão chegando as águas do esgoto estourado lá longe. no meio da vila.

A obra da rede coletora nos foi vendida como "coisa de Primeiro Mundo". Só se for de trás para a frente,,, Abaixo, fotos de mais um bueiro quebrado para a nossa coleção, A Seobras já explicou a razão de tantos bueiros quebrados: o empreiteiro usou nas vias de rolamento de trânsito tampas de bueiro específicas para calçadas de pedestres. Ah, bom.


Acima bueiró-armadilha, modelo vietcong.
Abaixo, a população sinaliza como pode o perigo mortal.