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Mauatur, Assomar, ACVM e AmaMauá
pressionam pelo asfaltamento em toda
a RJ-151
No dia 8 de janeiro de 2013, quatro
associações locais da região de Visconde de Mauá enviaram
mensagem às autoridades estaduais pressionando pelo asfaltamento
imediato da RJ-151 - mesmo no trecho entre as vilas de
Visconde de Mauá e Maringá, para cuja pavimentação muitos
moradores recomendam o
emprego de bloquetes
para preservar
melhor o cenário natural e turístico e inibir o excesso de
velocidade (ver notícia sobre o abaixo-assinado com mais de mil assinaturas, nesse
sentido).
O "manifesto" dos atuais líderes das
quatro associações não contrapõe nenhum argumento aos apresentados
por quem defende os bloquetes;
apenas se limita a
exigir o asfaltamento e a ridicularizar quem está preocupado com a
descaracterização galopante da nossa região e com a degradação da
natureza local, base de nossa economia.
Procurando confundir as autoridades responsáveis por
obras que afetarão nosso futuro para sempre, insinuam que quem
defende o uso de bloquetes o faz apenas para
atrasar ou impedir a pavimentação da estrada - como se
alguém pudesse estar satisfeito com a degradação irrecuperável do
atual leito da RJ-151, agravada com a crescente intensificação do
trânsito.
Também imputa ao mesmo grupo "pró-bloquete" a paralisação
por oito meses da obra na RJ-151, quando a (ir)responsabilidade
desse atraso é de quem não cumpriu a legislação ambiental brasileira
e deu motivo para denúncias de moradores e a ação dos Ministérios
Públicos Federal e Estadual-RJ.
Aliás, por que hoje a obra, em qualquer
ponto da RJ-151, continua parada, apesar da decisão do juiz
Marvin Ramos desembargando-a em 15/08/2012? Na verdade, aqueles oito meses parados, alegadamente por conta de
uma perícia judicial que nunca foi feita, teriam sido igualmente
perdidos, por motivos que desconhecemos, como
foram esses últimos cinco meses, já sem qualquer impedimento legal.
Acreditamos que sejam os mesmos motivos que paralisaram
as obras do complexo cultural, nosso elefante branco cada vez mais
encardido.
Aliás, tudo indica que a atitude das
associações de enviar esta mensagem às autoridades foi motivada pela
disposição manifestada pelos órgãos ambientais do estado do Rio para
promover o uso de bloquetes no referido trecho da RJ-151, a exemplo
do que será feito em outras estradas que também cortam áreas de
grande interesse ecológico, cênico e turístico (Cunha-Paraty e São
Miguel-Registro).
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