.
Desabamentos se sucedem em dezembro

Novos desabamentos documentados, para complementar as fotos já publicadas na Súmula 009 (ver aqui )
Pretendemos marcar cada desabamento no mapa, para acompanhar o progresso da erosão e seu impacto ao longo do tempo, bem como as medidas de contenção e remediação.
Todos estão convidados a colaborar fotografando os fenômenos que irão se multiplicar na estrada-parque durante os próximos anos. A documentação de todo o processo será muito útil nos esforços para conter o que foi precipitado.


Acima, um exemplo de desbarrancamento apesar da tentativa de conter a erosão com a hidrossemeadura de capim braquiária. A cada queda de terra, fica mais difícil evitar que o processo se agrave.
Abaixo, um raro momento em que é possível ver a lateral da estrada externa da estrada, que não parece muito melhor do que a lateral interna.

Abaixo, uma sucessão de desmanches do capinzal hidrossemeado cria um efeito plástico e até artístico; uma espécie de "desconstrução", tão ao gosto da arte moderna.

Acima, a erosão vai subir até chegar à valeta construída com a intenção de impedir que o pasto deslize morro abaixo. 
Abaixo, uma sucessão de fotos sem legenda, não são necessárias. Estamos providenciando a plotagem dos pontos fotografados em um mapa clicável, para facilitar o acompanhamento.

Acima, a guia ficou sem apoio depois que a camada de material que revestia o leito da estrada, à espera do asfalto, foi removido pela enxurrada. O volume desse material deve ter sido significativo, a julgar pelo vão que ficou sob a guia; e todo ele foi parar certamente nos córregos vale abaixo.

Outro momento em que é possível ver o que acontece no lado externo do leito estradal.
Acima, vê-se que estrada está apoiada em um solo que vai acabar cedendo. Abaixo, vê-se um "indivíduo arbóreo", já na terceira idade, que não sobreviveu aos novos tempos em seu habitat.
 

Acima e abaixo, o maior desabamento de todos, até agora. De altura, uns 30 metros. De largura, junto ao leito estradal, uns 40 metros. Alguém aí sabe como reparar este desastre ambiental e da engenharia rodoviária? Sugiro ao DER licitar a compra de alguns quilômetros daquele plástico preto para cobrir boa parte das encostas ao longo da "estrada-parque", até que chegue a época seca e seja possível cobrir os pontos críticos com concreto projetado, como está sendo feito na Via Dutra em encostas muitos menos íngrimes e menos próximas do trânsito do que as nossas.
i


Vamos torcer para que essa ideia, acima, de usar bambu para escorar a terra e preservar a via dê certo.


O que estará acontecendo com o meio-fio de concreto pré-moldado utilizado em nossa "estrada-parque"?