Devastação na ladeira do Gragatá sinaliza o que vem por aí na
RJ-151
"Apesar do compromisso do Secretário de Ambiente
do Estado do Rio, de não iniciar a obra na RJ-151 sem que os impactos na
RJ-163 fossem devidamente apurados, para evitar sua repetição na estrada
que corta e atende a nossa região, as obras já começaram prometendo
repetir a mesma desolação provocada na "estraga-parque" de
acesso." (Esta foi
a introdução da matéria sobre o Gragatá publicada na Súmula 013,
divulgada em 11 de julho de 2011, mas sem qualquer efeito até
agora... pelo contrário!)
De
lá para cá, o impacto só fez aumentar, e a estrada
alargar com cortes nas encostas que prometem mais voçorocas horrorosas, deslizamentos de barreiras, e
- no futuro - aqueles paredões de concreto.
O
visual bucólico e natural vai sendo expulso do cenário, substituído
por uma "estética" urbana, que já conhecemos onde vai dar... Basta
visitar Barra Mansa, Itatiaia ou Queimados. Será que
os hoteleiros que dependem da RJ-151 estão satisfeitos com tanta
destruição? Estão preparados para ver tamanha intervenção ocorrer em
frente aos seus negócios? E os moradores?
Acima,
pela distância entre a picape da Polícia Militar e a kombi do DER,
dá para calcular a largura que a estrada ganhou, rivalizando com a
Rio-Santos. 0
Abaixo, os paredões prontos a serem
consumidos pelas voçorocas horrososas. Espera-se o plantio de capim
braquiária para disfarçar, por que plantas de maior porte não se
criam nesse subsolo.
A placa à direita na foto abaixo dá uma
pista para o Ministério Público saber a quem responsabilizar pela
devastação ocorrida em plena APA da Mantiqueira, totalmente fora do
padrão de "estrada-parque" definido pelo governo no decreto , e das
características que constavam na Licença de Instalação do INEA, que
finge nada ver... A ladeira do Gragoatá está em fase de
retificação em virtude do trânsito intenso e rápido previsto para a
RJ-151, resultado do aumento populacional nas comunidades de
Campo Alegre e Rio Preto decorrente da pavimentação da
RJ-163.
Aguardando fotos dos impactos abaixo da Ponte dos
Cachorros | |