Situação do leito da RJ-163 só não escandaliza os coniventes

Como é possível que uma estrada com menos de três anos de inaugurada se encontre nesse estado vergonhoso?

Como se explica que uma estrada que custou, por quilômetro, muito mais do que o usual, tenha recebido uma camada de asfalto tão vagabundo, aplicado sobre uma base tão incompatível com a intensidade do tráfego que a própria pavimentação provocou?


Bem que nós fomos avisados, em reunião de 21/01/2009 (ver abaixo), pela socióloga contratada pela empresa FERMA para elaborar a seção "social" do EIA-RIMA da estrada. Ela nos recomendou orgarnizarmos uma "comissão de acompanhamento" para monitorar a obra, sem o quê a região poderia sair prejudicada...

No mesmo dia formamos a tal Comissão, porém a negligência de sua coordenação não permitiu que ela jamais se reunisse para planejar como acompanhar, tecnica e transparentemente, o andamento das obras e sua conformidade com os padrões exigidos.


Como resultado dessa omissão, teremos que conviver com uma estrada cuja manutenção será cada vez mais exigente, custosa e insuficiente; estrada que nos vendida como a oitava maravilha da engenharia rodoviária fluminense...

O enfraquecimento do Conselho Gestor da região, resultado da defecção de importantes associações locais (por "sugestão" do próprio governo fluminense, visando enfraquecê-lo), também não ajudou em nada para que tivéssemos hoje uma Estrada-Parque como sonhávamos.