Acompanhamento fotográfico da obra de pavimentação da estrada-parque RJ-163, da Capelinha a Visconde de Mauá

E-00 - Placa instalada em frente ao Bar da Capelinha, onde são informados os financiadores, o valor e o contexto legal e institucional que autoriza a intervenção na paisagem.

E00-a - Logo antes do trecho inicial da obra, uma placa alerta os motoristas para a obra em andamento.

E00-b - A seguir, outra placa informa o número de trabalhadores admitidos e o prazo da obra.

E10 - Após poucos metros do início das obras, começa uma sucessão de encostas cortadas e raspadas, mais sujeitas a deslizamentos e erosão, e incapazes de reter vegetação mais expressiva, conservando essa aparência desoladora por prazo indeterminado.

E16 - Em todos os locais onde foram enterradas manilhas para conduzir cursos d'água que cruzam a estrada, a terra retirada foi abandonada dos lados do leito estradal, de onde vai escorrendo para dentro dos córregos, assoreando-os.

E25-a - À direita de quem está subindo a serra foi aberta uma área para receber materiais que, somados à terra movida no local, formam uma montanha de terra desnuda, que irá inapelavelmente assorear o córrego que corre abaixo e abastece a cila da Capelinha.

 
E25-b - A montanha de terra exposta atinge mais de dez metros, debruçada perigosamente sobre o córrego que corre lá embaixo.
E25-c - O córrego está correndo lá embaixo, bem abaixo do bambuzal.
E25-d - Impressiona subir nesta montanha de terra e rochas e olhar para o córrego que corre lá embaixo.
E25-e - Ficamos imaginando os impactos causados pela erosão e deslizamento de todo esse volume de terra sobre o córrego e a vegetação a jusante.
E25-f - Estamos verificando se as águas do córrego abaixo de toda essa terra são usadas no abastecimento da Capelinha.

E61 - Na bifurcação para a vila de Pedra Selada, uma placa informa "preço inicial" da obra; o final, ninguém sabe (ou quem sabe não diz...)

80-a - Logo após a bifurcação, começam a aparecer os grandes cortes nas encostas, as quais, depois de cortadas, têm exposto o seu subsolo, formado de muito barro e pedras soltas.

80-b - Tomara que, no futuro, nunca mais chova muito por aqui...

80-c - Foi prometido, ou insinuado, que a estrada respeitaria o traçado e a largura atual, com um mínimo de cortes em encostas. Mas não é isso o que está se vendo.

80-d - A nossa velha estrada-parque está ficando irreconhecível.

80-e - Curva fechada antes de chegar no Ponto-Pergunta.

E93-a  - No trecho mais estreito pouco antes de chegar ao Ponto Pergunta, podem-se ver os pilares que sustentarão a parte da pista da estrada-parque projetada sobre o abismo. Esperamos que essa aparente fragilidade seja mera impressão, e que a obra seja capaz de suportar os temporais cada vez mais torrenciais esperados pelos cientistas.
E93-b - Fomos informados de que esta bela paineira será preservada, pois a platibanda deixará um espaço livre para que ela possa continuar crescendo

E93-c - Junto ao "Ponto Pergunta", uma grota verdejante foi substituída por um canteiro de obras que promete repaginar completamente aquela curva fechada.
E93-d - Foto da mesma grota da foto anterior, ainda verdejante semanas antes de ser impactada. 

E103-a  - O "Ponto Pergunta" transformado em canteiro de obras e oficina.

103-b - Platibandas como esta acima serão construídas em vários trechos da estrada. Esperamos que aguentem um trânsito cada vez mais intenso e pesado e chuvas e deslizamentos cada vez mais surpreendentes. 

103-c - Este papagaio reclamou que já está ficando difícil encontrar um bom lugar onde pousar...
138-a - Nossa estrada antes tinha uma cor: verde. Agora está assim, toda estourada, e vai ficar assim até que passem algumas gerações.
138-b - Vamos torcer para essas pedronas não cairem em cima de ninguém.
E164 - O outro depósito de materiais da obra está localizado em uma área que há anos já tem essa destinação.
E187 - Árvore notável perto da grota do sítio da cascatinha
E216 - Atenção, canjerana em risco.
E244 - Árvore perigosamente perto da pista que será alargada, próximo do Mirante 1
E276 - O Sr. Ulisses, ao longo de seu sitio, plantou várias mudas de árvores, principalmente araucárias, e protegeu-as com paliçadas de bambu para que sobrevivessem às podas radicais realizadas pelo serviço de conservação da estrada.
E280 - Recentemente o Sr. Ulisses pintou as paliçadas de branco por suspeitar que o risco que as mudas correm agora é maior do que nunca, com a chegada da obra da estrada-parque.
E283 - Atrás das palmeiras-jussaras, dois cedros-rosas
E293 - Muda de jequitibá, futuro gigante da floresta (em 1000 anos ultrapassa os 50 metros), a poucos centímetros do atual leito estradal
E335 - Mais acima, bem perto da curva que faz a primeira inversão de vertente da estrada, há mais três pés de jequitibá como este, todos plantados pelo Sr. Ulisses.
E364 - Na grota da Água Potável, vestígios de visitações.
E392 Pé de jacarandá-bico-de-pato perto do portão do Sítio Roncador
E392 Notem a abundância de energia que emana desta árvore
E393 Outro pé de jacarandá-bico-de-pato bem junto ao portão do Sítio Roncador.

E448 -  Olhem bem para essa cascatinha e seu microambiente. Vamos ver como serão tratados no futuro.

E563 - Trecho onde será preciso construir novas platibandas para praticamente dobrar a largura da pista (ver bambus-marcadores à esquerda)

E679 - A araucária mais impressionante e mais fotografada da estrada está a poucos metros da pista, e esperemos que sobreviva aos processos construtivos adotados.

E700-a - Esta intervenção toda parece desproporcional com o manejo do pequeno curso d'água a que se propõe. Notem como o trator desaparece no meio da vastidão do impacto.

E700-b - Podemos prever que impactos como este se repetirão em vários pontos da estrada.

E700-c - Meu Deus!

E740 - Exposição de placas de vários formatos e materiais agride o visual na saída para o Vale da Grama.